Tuesday, February 03, 2009


Para os que estão ligados cá vai uma nova aventura!
Estreia dia 2 de Fevereiro, no Paços Manuel, Felícia...uma folha original, um texto de Isabel Santos, encenação de Luís Trigo e interpretação de Hélio Sequeira, Juliana Rodrigues, Marco Ferraz, Maria Mata e Vânia Mendes.

Uma história bastante original e que mostra a estreia deste grupo que espera-se seja duradouro e de sucesso...

Contactos: 914194637
blog_Et7ra Teatro

Friday, October 19, 2007

" O CARTEIRO DE PABLO NERUDA" de António Skarmeta

Caros colegas,

Estão todos convidados para assistir ao próximo espectáculo do Seiva Trupe, "O Carteiro de Pablo Neruda", com Jorge Botelho e Marco Ferraz no elenco em representação de todos os outros "Bocas".

De 25 (28) de Outubro a 30 de Novembro 2007
Teatro do Campo Alegre
T. 22 600 10 00/2


O CARTEIRO DE PABLO NERUDA

“Mário (O Carteiro) – Poça, como eu gostava de ser poeta!
Pablo Neruda – Homem! No Chile todos são poetas. É mais original que
continues a ser carteiro. Pelo menos andas muito e não
engordas.
Neruda voltou a pegar na maçaneta da porta, e dispunha-se a entrar quando Mario, fitando o voo de um pássaro invísivel, lhe disse:
- É que se fosse poeta poderia dizer o que quero.
- E o que é que queres dizer?
- Bem, esse é justamente o problema. Como não sou poeta, não sei dizê-lo”...



In O Carteiro de Pablo Neruda

O CARTEIRO DE PABLO NERUDA

Mário Jiménez vive com o pai na Ilha Negra onde o principal ofício é a pesca. Mário não quer ser pescador e aos 17 anos arranja trabalho como carteiro. Mas naquele lugar, não se lê nem se escreve e Mário tem um único cliente, Pablo Neruda. A amizade de Don Pablo e a sua poesia transformam a vida de Mário. Este jovem carteiro descobre o poder da metáfora e da poesia através do contacto e da amizade com o poeta.

No elenco estarão António Reis/ Miguel Rosas / Sara Barbosa / Sandra Ribeiro / Marco Ferraz / Jorge Botelho
Cenários de José Carlos Barros.

Tuesday, June 05, 2007

Olá bocas em brasa! (arrefecidas um pouco mas nunca apagadas)

Olá bocas em brasa! (arrefecidas um pouco mas nunca apagadas)

Não venho dar sugestões de datas para comeretes ou beberetes, é só para
avisar que chegaram os resultados das análises ás tintas usadas pelo Júnior
no espectáculo. Encomendadas por mim á revelia do chefe a um conceituado
laboratório dermo-estético, as amostras recolhidas no passado dia 13/5/07
foram obtidas no penico 2 (confirmado por Víctor Sotto-Mayor) revelaram que
as tintas continham na sua composição substâncias ilícitas altamente
perigosas capazes de contaminar o meio sócio-cultural envolvente com acções
a título colectivo ou individual que podem ter consequÊncias incalculáveis a
curto a médio ou a longo prazo, contribuindo para uma disseminação de textos
poéticos-teatrais-libertários capazes de pôr em causa toda a cultura
moranguística e incendiar novamente os palcos, as praças, os amigos, os
filhos com palavras de fogo com palavras de VERDADE.

Nestas condições pede-se a todos os intervenientes que permaneçam LINDOS e
se detectarem uma mancha de tinta esquecida numa lavagem descuidada deixem o
corpo absorvê-la com calma pois de certeza ficarão pessoas melhores...

Baltazar

Saturday, May 05, 2007



BOCA DE FOGO

de Manuel Poppe

M/12

Encenação de Júnior Sampaio

Acção de formação teatral. Autores / Actores / Técnicos / Público foram as metas deste Curso que a SEIVA TRUPE / ENTREtanto TEATRO organizaram e ao qual concorreram muitas dezenas, mas só 24 foram seleccionados, depois dos testes de aptidão. No final do Curso, 24 (!) resistiram até ao fim e agora apresentam-se publicamente em 2 grupos.

BOCA DE FOGO põe a essência da vida, lado a lado com a “barbárie humana”.
Sendo o corpo o objecto de comunicação, “Boca de Fogo” narra através de sons, ruídos, rumores…palavras, palavras-soltas, pequenas frases, as inquietações do indivíduo no mundo da globalidade.
Uma viagem rápida e alucinante pela respiração, pelo amor, pelo sexo, pela família, pela arte, pela violência, pelo materialismo…numa passagem/reciclagem pela experimentação da vida.
Um jogo de comunicação com o público… Uma inquirição à existência. Um convite à poesia dos sentidos…
“O fogo, luz que aquece ou raio que fulmina.”

Júnior Sampaio

Boca de Fogo
O grito. Da boca pode sair um grito. Um desafio. Uma interpelação. Um protesto. A poesia ou a tragédia. Desencanto e esperança. Angústia. Risco. Alegria e tragédia. Ou, apenas, o pequeno drama – mínimo e imenso, banal e cruel - daqueles que giram, pulam e se precipitam em busca da felicidade. Doze pessoas, homens e mulheres, homens e mulheres, belos e inocentes, simples e indecifráveis, carregados, dobrados pela carga de terem nascido e lhes caber afrontar a vida – doze anjos caídos dançam, mimam, repetem o eterno gesto de interrogar o destino e tentar abrir a porta fechada ao fundo do horizonte. Abraçam-se, repelem-se, beijam-se porque só assim, no encontro e no amor, se esconde, talvez, a verdade de tudo...

Manuel Poppe

Assistência de Encenação: Hugo Sousa
Desenho de Luz: Igor Pittela
Figurinos: José Rosa
Maquilhagem: Júnior Sampaio e Víctor Sotto-Mayor
Operação de luz e som: Hélder Simões
Elenco: Ana Nabais, Ângelo Silva, Bruno Leite, Carlos Gonçalves, Carlos Nabais, Cláudia Sousa, Daniela Gonçalves, Emanuel Sousa, Hugo Silva, Ivone Oliveira, Jaime Pacheco, Jorge Aguiar, Jorge Fonseca, Mafalda Gomes, Marco Ferraz, Mariana Santos, Mário Fontoura, Nanci Sousa, Patrícia Aguiar, Rita Vieira, Rui Gomes, Sara Fernandes, Susana Vieira e Tânia Reis (alunos do curso de teatro)
Formadores: António Reis, Hugo Sousa, Júlio Cardoso e Júnior Sampaio
Designer Gráfico: André Santos
Fotografia: Ricardo Sá
Assessoria de Imprensa: Nina Teodoro
Produção Executiva: Amélia Carrapito e Sofia Leal
Co-Produção: Câmara Municipal de Valongo, ENTREtanto TEATRO e Seiva Trupe.

Datas e locais:

04, 05 e 06 de Maio 21h30 Fórum Cultural de Ermesinde
10 a 13 e 15 a 20 de Maio 3ª a Sáb 21h45 e Dom 16h00 Teatro do Campo Alegre
28 de Maio a 3 de Junho 21h30 Centro Cultural de Campo

Tuesday, January 02, 2007

O lençol imaculado

Não temas o silêncio nem a folha virgem
O lençol está imaculado
Despido de mim
Que neste quarto agora pacífico respiro
Ainda não brindo ao que vejo
Nem tão pouco ao que sinto
Porque está disperso
E ao mesmo tempo fortificado
Numa organização cósmico-celular
Efeito único da Lua
O rebentar das águas
O correr livre dos rios
A propagação de letras
Nos teus canais auditivos
De mãe que és
Que oferece o anticorpo
Para proteger o corpo
Forma sublime
Articulação perfeita
Respirar
Sentir os cheiros
Sentidos Apurados
Por ti pelo outro
Que brinda
Numa explosão ofegante
Ligação violenta ao Mundo
Que te acolhe
E depois te ceifa
Libertação ventral
Do sonho
Queda no real
Simples e Única
O Milagre
O Teu e o Meu
Num lençol imaculado.

Thursday, November 23, 2006

Chalaças Verbais

Deixei de te ouvir
agora só se vir
ou se te dei.

Partirei e deixarei
um par, a ti
que és rei.

Reparei que tinha parado duas vezes
a primeira depois de re
a segunda antes de duas.

Pausa Vital

Chegado de uma pausa de alguns meses
Pausa de escrever, não de viver,
Debruço-me para algo diferente do parapeito da janela
com flores imaculadas, bem regadas de azul.
Debruço-me sobre as pausas do existir
Sobre as pausas para Respirar
Elemento vital sem pausas
ou com ligeiras pausas controladas pelo operador,
pouco importantes para o tema em questão
porque estas ao contrário do que foi dito não são pausas,
mas sim tempos mortos.
Mortos estamos nós senão sentirmos as pausas
dos nossos dias, dos nossos meses
Em que paramos para ouvir
em que paramos para seguir.

Monday, October 16, 2006

"Ó nosso Algarve do céu cinzento... Ó nosso Algarve tralálá...lálá" -cantado desafinado e bem corridinho

Que simpático cinzento se pôs nesta terra de azuis formosos!
Será que veio comigo das terras altas?!
Será que veio lavar as almas de um Verão acabado?!
Ou... que será... que será... -toca na telefonia
Será muito diferente a vida longe daqui?!
Não, é fácil!
Sabendo respirar a maresia num sonho de pálbebras fechadas.
Sabendo o sol nos sorrisos lembrados e recordados.
Sabendo...Não sabendo, despreocupado de saber alguma coisa.
Acordando do sonho...
Bem espreguiçado...
Abrir as portadas de árvores vividas...
E regando com cuidado as flores do meu quintal...
Todos os momentos...
Respirados...
Sentidos.