Wednesday, November 30, 2005

“Quando já não sabemos o que fazer”

Na área transversa da parede
Percorre a linha infinita
De um não saber despreocupado
Que percorre um olhar seguro
na busca de um sorriso,
de algo mais belo e mais leve.

Eles riem das transparências
Eles riem das ausências
Eles riem das incompetências
Por eles tudo bem
Nesta instância, porque o transe
do bem estar entre nós.

O Outono vem, caiem folhas verdes
Colhidos os morangos crescem melancias
Mais vale isto que nada
Ou que ter as mãos vazias.

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